O projeto estabelece, segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que a moeda esteja circulando para o público até o fim de 2024.
E que história é essa de “Real Digital”?
Nessa semana foram realizadas diversas simulações de transações onde o protagonista, Real Digital, efetuava transações financeiras por meio de tokens.
Uma das principais funções da nova moeda será servir como meio de pagamento em bens e serviços online.
A tecnologia pode substituir o cartão de crédito em transações como assinaturas de plataformas, compras e até aplicativos de delivery.
Atualmente, ao assinar um serviço via cartão de crédito, o consumidor passa por um sistema de intermediários que resulta em um aumento do custo final daquele serviço.
O real digital poderá ser usado em operações de pagamentos, transferências, investimentos, câmbio e formação de reservas de valor. Além do que, a rede será acessível apenas através de agentes autorizados pelo Banco Central, como bancos e cooperativas buscando garantir a proteção ao consumidor em caso de problemas na prestação de serviço.
As transações do real digital serão pseudoanônimas, permitindo a identificação das operações por códigos não associados ao seu portador.
Mas, atenção…
O real digital não será uma criptomoeda, tampouco um ativo de investimento como o Bitcoin. Irá somente utilizar a tecnologia do último, que é o blockchain, para garantir rastreabilidade e segurança.
Um real digital valerá exatamente um real físico.
Não haverá diferença de valor entre uma e outra.
Os bancos serão os distribuidores.
Em suma, o real digital será uma resposta sólida do Banco Central do Brasil à atuação hostil dos emissores de criptomoedas. Além disso, as taxas cobradas pelos bancos deverão ser substancialmente reduzidas, aumentando a velocidade de circulação da moeda e reduzindo possíveis custos do funcionamento sistemático.
O real digital é a porta de entrada para o Brasil competir mundialmente em tecnologia financeira e mobilização social.
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