mulher com sacolas representando consumismo

O que é consumismo?

Alguns conceitos estão presentes no nosso dia a dia, fazem parte de nossa rotina, criticamos, elogiamos, mas nem sempre sabemos direito o que quer dizer. Ou sabemos como de fato ele nos atinge. Um desses casos é o conceito de consumismo.

Se perguntar por aí, todo mundo sabe apontar alguém que seja consumista. Não há muita dificuldade nesse sentido. O que não quer dizer, no entanto, que o conceito esteja bem entendido. Mas hoje vamos tentar solucionar esta questão.

Nesse texto você vai encontrar:

  • O que é consumismo
  • Não confunda
  • É doença?
  • Como evitar?

Boa leitura!

O que é consumismo?

No nosso dia a dia, classificar uma pessoa como consumista é algo normal e corriqueiro. Utilizamos o adjetivo quando alguém compra demais, gasta demais, quer comprar tudo o que vê ou pensa. Esse é o conceito popular para o consumismo.

Não é muito diferente do que é tratado na literatura como o “consumismo”. O entendimento de consumismo é o ato de comprar demais, excessivamente, e sem necessidade. A pessoa consumista é aquela que não consegue controlar o impulso ou desejo de comprar. Esse é um comportamento que se torna nocivo para as finanças e para a vida de quem tem esse problema.

O consumismo tem crescido vertiginosamente nas sociedades modernas, muito por conta da globalização e do uso das mídias, em todas as vertentes, que atacam os considerados “pontos fracos” dos que não conseguem se controlar financeiramente.

Não confunda

O conceito do consumismo pode parecer bem claro, mas não é tão nítido assim. Por isso, é bem comum que alguns pontos sejam confundidos ou atrapalhados. Um destes pontos é a troca entre o que é consumo e o que é consumismo.

É preciso entender que os termos são diferentes. O consumo é o ato de consumir, de suprir as necessidades de uma pessoa. O que é normal e faz parte da rotina da população. O consumismo, não.

O consumismo pode ser visto como o excesso do consumo. É uma patologia. Há quem classifique, inclusive, como uma condição mental.

Podemos dizer que todas as pessoas são consumidoras, mas não consumistas.

Consumismo é doença?

Você deve ter percebido que ao longo do texto utilizei palavras como nocivo, patologia, excesso etc. Não foi à toa. Há quem defenda que o consumismo é uma doença da sociedade moderna. Isso porque ela estaria dentro da chamada Síndrome de Diógenes.

A Síndrome de Diógenes é o nome dado para a tendência de acumulação compulsiva. Pode ser de objetos, lixos ou o que quer que seja. Geralmente são pertences supérfluos, que não têm necessidade e acabam se acumulando. Algo que os acumuladores sofrem.

E o consumismo pode estar ligado a isso. Por se tornar um ciclo vicioso, a pessoa não tem facilidade para se livrar do distúrbio do excesso do consumo.

Como evitar o consumismo?

Geralmente, a pessoa que sofre do consumismo precisa de uma ajuda psicológica para conseguir se livrar do problema. De fato, sair do buraco é muito mais difícil do que evitar cair nele. Por isso, a maior atenção deve ser antes de sofrer com o excesso do consumo.

Para isso, é importante entender onde começa o ciclo do consumismo. Além do fato interno de cada um, há um grande motivacional externo. As empresas tendem a explorar cada vez mais os vieses e falhas do ser humano ligados ao ato da compra, do desejo, da necessidade de se incluir em algo.

Essa exploração do lado psicológico acaba deixando as pessoas ainda mais vulneráveis. Sem a ciência de cada um destes quesitos, não há como se proteger. E isso tem afetado pessoas de todas as idades e classes sociais. Por isso, separei algumas dicas para te ajudar a evitar se tornar uma pessoa consumista.

Orçamento planejado

Um ponto que pode te ajudar a evitar os gastos exagerados é ter o orçamento planejado e controlado. Se você possui planilha de controle, anota e estuda seus gastos, vai perceber quando está exagerando, quando está saindo da linha. Mantenha seus gastos visíveis para que eles não cresçam demais.

Pergunte-se

Uma outra dica para evitar a compra desenfreada é pensar um pouco antes de concretizar. Algumas perguntas podem ser feitas a você mesmo para confirmar aquele ato: preciso? É necessário? Posso comprar?

Fuja da compra em picos emocionais

Muitas pessoas tendem a consumir quando estão em situações onde o emocional domina as ações. Seja na alegria ou na tristeza. É uma forma de descontar os sentimentos. Então, ciente disso, evite fazer qualquer tipo de decisão de compra em momentos deste tipo.

Essas são dicas simples, mas que se colocadas em prática podem te ajudar a controlar as finanças e, mais importante, evitar que você entre em uma espiral negativa de gastos e consumo.

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