De acordo com o Banco Central, o Brasil já ultrapassou a marca de 100 milhões de chaves registradas no Pix, o novo sistema de pagamento instantâneo, que permite pagamentos e transferências de dinheiro durante 24 horas por dia, 7 dias por semana, em até 10 segundos.
Entretanto, a facilidade para realizar as transações podem aumentar o risco de fraudes e golpes neste ambiente digital.
Para minimizar os impactos, uma ação de divulgação envolvendo as polícias Civil e Federal, empresas, associações, Banco Central e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) estão repassando dicas de como se prevenir.
De acordo com as instituições financeiras, o golpe relacionado com o Pix foi identificado como phishing, que consiste em uma técnica de engenharia social para enganar o usuário e induz para que forneça informações pessoais, como números de cartões e senhas.
Com a pandemia causada pelo COVID-19 e o aumento significativo no consumo online, a Febraban registrou crescimento neste tipo de crime, já que, as pessoas estão mais tempo conectadas.
Como acontece?
Na mensagem, pedem para que o envio dinheiro seja realizado para chaves específicas e em seguida os criminosos compartilham os números que “funcionam”.
Pronto! Se você transferir, acredite. Estará transferindo dinheiro direto para a conta dos golpistas.
Clonagem do WhatsApp
Os criminosos se passam por empresas, entram em contato com o usuário e pedem o código de segurança enviado via SMS pelo próprio WhatsApp, com argumento que o procedimento se trata de uma atualização, manutenção ou mesmo apenas para confirmar um cadastro.
Antes de seguir cabe uma explicação
*Ao instalar o número do WhatsApp em um aparelho novo, basta que você insira o número do telefone com DDD e automaticamente, o WhatsApp envia um SMS para o número cadastrado.
Atenção! É esse número que você não pode divulgar. Pois, é assim que os golpistas replicam a conta do WhatsApp em outro aparelho e se passam por você e começam a pedir dinheiro emprestado.
Para evitar esse problema – Habilite a “Verificação em duas etapas” É bem simples – No aplicativo: vá em Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas.
Assim, periodicamente o Aplicativo irá solicitar uma senha periodicamente, nunca compartilhe essa senha.
“O consumidor não deve clicar em links recebidos por e-mails, pelo WhatsApp, redes sociais e por mensagens de SMS, que direcionam o usuário a um suposto cadastro da chave do Pix”, diz Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban.
Conheça os golpes mais utilizados pelos criminosos e saiba como não cair nessa cilada
Utilizando-se das chaves aleatórias, a quadrilha compartilha mensagens e vídeos nas redes sociais ensinando como ganhar o dinheiro em dobro na própria conta. A mensagem diz ser possível por uma falha do Pix.
O chamado Golpe do Bug.
Dicas importantes para não cair no Golpe do Pix
– Ao realizar uma transação Pix, confira os dados do recebedor seja estabelecimento ou uma pessoa;
– Desconfie se algum famíliar, amigo ou conhecido enviar mensagem pedindo dinheiro de forma urgente, não faça o Pix e procure a pessoa para confirmar.
De preferência ligue ou fale com a pessoa por um número diferente do que fez a solicitação;
– A Febraban reforça a informação que: “os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, tampouco funcionários de bancos ligam para clientes para fazer testes com o Pix”;
– Banco Central já garantiu que não existe nenhum tipo de “bug” no Pix.
De acordo com Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da FEBRABAN, os bancos estão usando toda sua expertise com todos os sistemas de pagamentos agora para o Pix.
Para isso contam com as melhores tecnologias e o que há de mais moderno em relação à segurança cibernética e prevenção a fraudes.
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