A prévia do Pixel 7 e do Pixel 7 Pro durante o I/O 2022 revelou que os novos celulares do Google usarão a próxima geração do chipset Tensor, que deve seguir sendo projetado em parceria com a Samsung. Nesta terça-feira (31), o sul-coreano DDaily trouxe supostos detalhes sobre o futuro processador da Gigante das Buscas.
Segundo as fontes do portal, a segunda geração do Google Tensor será produzida novamente pela Samsung. Em vez de usar a litografia de 5 nanômetros do modelo atual, o chip pode ser fabricado com o processo de 4 nm da empresa sul-coreana.
Vale mencionar que o Snapdragon 8 Gen 1 da Qualcomm também usa a litografia de 4 nm da Samsung, o que gerou um ganho considerável de desempenho e eficiência comparado com o Snapdragon 888 de 5 nm — o processo também é usado no Exynos 2200 de projeto próprio da sul-coreana, que pode servir como base para o próximo Google Tensor.
Contudo, a marca americana mostrou descontentamento com o trabalho da fornecedora e migrou a produção dos novos processadores para a TSMC, além de adiantar o lançamento do Snapdragon 8 Plus Gen 1 já sob os cuidados da fundição taiwanesa.
Em relação a especificações, o DDaily cita que o novo Google Tensor usará a tecnologia Panel Level Package (PLP). Essa é uma técnica de embalagem em que os chips recortados da forma são colocados em um painel retangular, minimizando a borda descartada e reduzindo os custos da fabricação.
Segundo a publicação sul-coreana, a produção em massa dos novos processadores do Google deve começar em junho de 2022. Para mais, o artigo sugere que a série Pixel 7 poderá ser lançada em outubro deste ano.
O que esperar da segunda geração do Google Tensor
O Google afirmou que a nova geração do Tensor trará mais recursos úteis e personalizados para fotos, vídeos e reconhecimento de fala para a linha Pixel 7. Como visto no primeiro modelo, o processador deve ampliar o foco na inteligência artificial.
O Google Tensor original usa CPU com dois núcleos ARM Cortex-X1 com clock de 2,8 GHz, dois núcleos de alta performance Cortex-A76 com 2,25 GHz e quatro núcleos Cortex-A55 de eficiência com 1,8 GHz. Lançado em 2021, o componente tem alguns pontos em comum com o Exynos 2100 usado pela Samsung na linha Galaxy S21, algo que deve se repetir na nova geração.
Com isso, é possível supor que o próximo chipset do Google terá melhorias dos núcleos com ajustes de CPU e GPU, entrando de vez na arquitetura ARM v9 para aproveitar as novas tecnologias embarcadas. Bem como, ele deve se beneficiar do novo processo de fabricação para entregar melhor performance e maior economia de bateria para os dispositivos.